Amorim Revestimentos

A Amorim Revestimentos adquiriu uma Durst Rho 1312 para dar resposta às novas exigencias de produção no mercado da cortiça. A máquina junta-se à Rho SP-60 que já tinham adquirido em 2011 para algunas aplicações de revestimento. Agora, a empresa avalia a aquisição.

Nesta ocasião, o principal desafio foi atingir novos patamares de qualidade, tendo optado pelo sistema multi-pass que oferece uma resolução de até 900 dpi e uma produtividade de até 129 placas por hora.

"Quando começamos nossa jornada em digital, optamos por um equipamento de uma única passagem porque, comparativamente, dava-nos a maior produtividade, com qualidade suficiente. Agora, para a escolha do novo equipamento, a nossa prioridade era procurar a melhor qualidade visual possível, com produtividade suficiente”, comenta Paulo Ferreira, Director de Eficiência Industrial da Amorim Revestimentos.

Paulo Ferreira

O mercado, explica ele, procura impressões que sejam reproduções de visuais naturais, como madeira ou pedras. Nas palavras de Paulo Ferreira, "o objetivo, ao adquirir esse novo equipamento, era reproduzir visuais o mais próximo possível de madeira ou pedra natural. No final, o objetivo de toda a reprodução é tentar tornar impossível distinguir entre a imitação e a aplicação natural original."

Questionado sobre os resultados obtidos após esses meses trabalhando com a nova máquina, Paulo Ferreira diz: "É cedo para afirmar qualquer coisa desde que a primeira coleção de desenhos foi apresentada na Domotex deste ano, mas, até agora, estamos a verificar uma trajetória ascendente na procura por produtos decorados com a nova impressora". Atualmente, a Rho 1312 já trabalha em turnos duplos e deverá passar para três nos próximos meses.

Amorim Revestimentos investe na Durst


Paulo Ferreira assinala que, cada vez mais, não são necessárias apenas propriedades técnicas adequadas e um visual excelente, mas também texturas que transmitem naturalidade ao toque. Na sua opinião, o futuro da impressão digital passa por uma tecnologia capaz de gerar estruturas de maneira ágil e económica.

Além disso, "a tecnologia digital deve impulsionar a eficiência integrando os equipamentos de produção com os sistemas que gerem o controle de produção e com o ERP de cada empresa, liderando a evolução para a indústria 4.0", destaca Paulo Ferreira.