A impressão 3D, ou manufatura aditiva (AM), irá valer €65 biliões até 2030, registando uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 18% entre 2021 e 2030, prevê a GlobalData.

O último relatório da GlobalData, "Thematic Intelligence: 3D Printing", descreve a impressão 3D como o processo de unir materiais para fazer objetos a partir de dados de modelos tridimensionais, normalmente criados camada após camada.

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O relatório divide a cadeia de valor da indústria em quatro grupos principais: hardware, materiais, software e serviços. O segmento de software da indústria proporcionará o crescimento mais rápido, à medida que as empresas dão prioridade à adoção de ferramentas de automação de fluxo de trabalho para reduzir o tempo e o custo do ciclo de produção, facilitando a transição da impressão 3D para a fabricação em massa.

David Bicknell, Analista de Inteligência Temática da GlobalData, comenta: «A impressão 3D tem o potencial de transformar a gestão da cadeia de fornecimento. A manufatura aditiva cresceu em popularidade quando ajudou a limitar a interrupção da cadeia de fornecimento durante a pandemia de COVID-19. Isso mostrou o potencial da indústria para desempenhar um papel importante em novos ecossistemas. Com o tempo, o fator limitante não será a tecnologia, mas a vontade de abraçar e confiar numa cadeia diferente. Com a impressão 3D, as empresas podem produzir componentes localmente, simplificar a logística e reduzir a dependência de vários fornecedores e produtos importados.»

Com muitas empresas a reposicionar algumas das suas operações, estimuladas pela pandemia de COVID-19, preocupações geopolíticas e considerações ambientais, sociais e de governança (ESG), a impressão 3D pode alterar toda a cadeia da indústria de manufatura, diz o relatório.