Revista doPAPEL
Comunicação Gráfica no Século XXI 
A Mimaki lança uma nova abordagem à impressão 3D com a introdução da 3DUJ-553 UV LED. É a primeira impressora 3D a prometer a impressão de mais de 10 milhões de cores, prometendo a produção foto realista de sinalética, protótipos, peças, produtos e outras aplicações 3D que antes exigiam a pintura separada.
A Roland DG Corporation, fabricante de impressoras de jato de tinta de grande formato e dispositivos de produção de 3D, anunciou que vai transferir o setor de 3D para uma subsidiária recentemente estabelecida e detida a 100%, a DGSHAPE Corporation. Com início de operações a 3 de abril, a subsidiária vai ser responsável pelo desenvolvimento e venda de fresadoras 3D, impressoras 3D, máquinas de gravação e impressoras de fotogravação por impacto.
A Emetrês, fornecedora de equipamentos gráficos com sede na Pontinha, começou a comercializar equipamentos de impressão 3D de grande formato. Começou a comercializar, em Portugal, a Massivit 1800, uma máquina que permite “a impressão de objetos de tamanho “super”, a uma “super” velocidade, e a custos reduzidos” refere a representante.
A Xerox Direct to Object Inkjet Printer é a mais recente impressora da Xerox. Para a marca, a nova máquina permite reduzir os tempos de entrega, aumentar o nível de personalização e adicionar valor ao mercado das embalagens. A grande característica da impressora são os injetores de tintas contidos nas cabeças que possibilita a impressão, em poucos minutos, de fotografias, imagens e texto em objetos 3D.
A Canon Europa anunciou a intenção de expandir as soluções de impressão 3D. Os segmentos verticais como o AEC (arquitetura, engenharia e construção) e o setor da educação têm exigido maiores velocidades, mais agilidade e escolha. Através de uma colaboração próxima com os clientes, conhecimento do negócio e das necessidades tecnológicas, a Canon quer distinguir-se como fornecedora de soluções.
Foi durante a RAPID, a maior conferência da indústria 3D do mundo, que a HP anunciou o primeiro sistema de impressão comercial 3D. A HP Jet Fusion 3D quer destacar-se pela qualidade das peças impressas e por uma velocidade dez vezes superior a metade do custo comparativamente aos atuais sistemas de impressão 3D.
Cientistas do VTT Technical Research Centre of Finland estão a desenvolver uma tecnologia solar, impressa a 3D, com recurso a gravura e serigrafia. Neste momento, o projeto encontra-se em fase de protótipos e o objetivo é coletar energia solar, dentro e fora de portas.
Já foram criadas pequenas árvores que conseguem armazenar energia suficiente para satisfazer as necessidades de recarregamento de, por exemplo, telemóveis ou a utilização de luzes LED.
A impressão 3D promete revolucionar vários setores. O exemplo perfeito é o da construção, com a WinSun, de Xangai, a mostrar como é que se faz. A empresa acaba de imprimir um edifício de seis andares e uma moradia. Se a China ainda não está ao nível dos Estados Unidos e da Europa no que se refere à impressão 3D de produtos de consumo, o mesmo não se pode dizer em relação à impressão de grandes estruturas como é o caso das casas.
A BQ, uma empresa espanhola dedicada à eletrónica de consumo, vai estar presente na CES, com a sua divisão de impressão 3D. Na feira que decorre em Las Vegas, entre 6 e 9 de janeiro, vai ser apresentado o kit de scanner 3D Ciclop, um scanner laser rotativo de triangulação 3D.
A máquina utiliza luz laser para capturar a geometria e textura do objeto que roda sobre uma plataforma giratória. Para realizar a digitalização, o Ciclop utiliza o Horus, uma aplicação multiplataforma e livre integralmente desenvolvida pela BQ. Da mesma forma, o kit de impressão 3D Prusa i3 Hephestos é um produto aberto que a comunidade pode modificar e fazer evoluir. Com ele, o utilizador pode construir a sua própria impressora 3D partindo do zero.
A NASA anunciou que foi feita a primeira impressão 3D no espaço, na impressora que foi desenvolvida com a empresa Made in Space, fundada em 2010. O propósito da instalação de uma impressora 3D é a possibilidade de produzir peças cruciais que podem ter que ser substituídas na estação espacial, ao invés de suportar os custos de ter que as enviar via rocket.
