Lisboa recebe, uma vez mais, a Feira do Livro, que em 2025 volta a transformar o Parque Eduardo VII no coração literário do país.
Ao longo de várias semanas, leitores e autores cruzam-se entre pavilhões, lançamentos, conversas e sessões de autógrafos. Para hoje. entre os destaques estão Luís Silva, autor de Crónicas de Ramírez, que recebe os leitores no pavilhão da Editorial Divergência às 13h00, e Nazareth Clemência Mascarenhas Moreira, que autografa A Gota da Vida pela Cordel D’ Prata às 14h00.
Às 15h00, o programa intensifica-se com uma multiplicidade de autores e géneros. Miguel Piçarra, Eunice Silva Jasmins, Bruno D’Azar e António Quintans dividem atenções em diferentes pavilhões, enquanto a Orquestra Geração atua no espaço das Bibliotecas de Lisboa, trazendo música e inclusão num projeto que tem vindo a transformar vidas através da prática orquestral.
O final da tarde traz também o lançamento do segundo volume da trilogia Revolução, pá!, de Ana R. Gomes, intitulado O povo unido jamais será vencido. A apresentação acontece às 17h30 no Auditório Sul, com a presença do historiador Victor Pereira e do Coronel António Rosado da Luz, moderados por Teresa Nicolau, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Entre as 18h00 e as 20h00, multiplicam-se as sessões de autógrafos em pavilhões como os da LEYA, Cordel D’ Prata, Edições Vieira da Silva e Oficina da Escrita, com autores como António Carlos Cortez, Maria José do Nascimento, Diogo Costa Dias e Yara Fonseca de Oliveira e Silva.
Também o PNL2027 marca presença com um “Consultório de Leitura” na Praça Verde, onde ajuda visitantes a escolher livros à medida do seu perfil de leitura.
Mais tarde, às 20h00, a Gulbenkian apresenta Aves do Jardim Gulbenkian, com João Eduardo Rabaça, e no Espaço Pequenos Editores, Paula Gicovate fala sobre o seu livro Notas sobre a impermanência.
A edição de 2025 reforça o seu compromisso com a sustentabilidade, inclusão e valorização dos pequenos editores, que este ano contam com uma área expandida e programação própria. A diversidade temática é evidente: da literatura juvenil à poesia, da ficção científica ao romance histórico, passando pela música, gastronomia, ativismo ou saúde.
Com milhares de títulos disponíveis, atividades para todas as idades e autores a estrear ou a reencontrar os seus leitores, a Feira do Livro de Lisboa continua a ser um dos maiores eventos culturais do país, não só pelo número de visitantes, mas pelo lugar simbólico que ocupa no imaginário coletivo.