A Konica Minolta antecipa que 2026 representará um momento determinante na maturidade digital das empresas, num contexto marcado pela aceleração da inteligência artificial (IA) e por uma pressão crescente sobre eficiência operacional, controlo de custos e segurança da informação.
As dinâmicas refletem desafios concretos do tecido empresarial português, em particular das pequenas e médias empresas, que enfrentam a necessidade de modernizar processos num ambiente económico mais exigente e instável.
“2026 será um ano decisivo para a maturidade digital das empresas. A evolução tecnológica avança com uma velocidade que já não permite hesitações. As organizações enfrentam maior pressão para controlar custos, reforçar a segurança e para tomar decisões mais rápidas e informadas. O foco da Konica Minolta passa, precisamente, por apoiar as empresas na transformação destas tendências em vantagens competitivas, através de soluções e serviços robustos, escaláveis e preparados para responder aos desafios atuais e futuros das suas equipas”, afirma Pedro Monteiro, Deputy Managing Director da Konica Minolta Portugal e Espanha.
A evolução do local de trabalho digital continuará a ser fortemente influenciada pela integração da IA, exigindo das organizações maior capacidade de adaptação à pressão económica, às exigências regulamentares e à incorporação de novas ferramentas de digitalização e automação. Desde a captura e processamento inteligente de documentos até às abordagens mais preventivas em cibersegurança, a IA assume um papel central na transformação dos processos internos, na proteção da informação e no reforço da eficiência operacional.
Num cenário global marcado por instabilidade económica e social, a redução de ineficiências torna-se um fator crítico para a sustentabilidade dos negócios. A automação suportada por IA e a externalização de funções não centrais ganham relevância estratégica, ao permitirem reduzir custos, minimizar erros e acelerar o tratamento da informação. Serviços geridos, soluções cloud e a digitalização inteligente de documentos surgem como pilares para reforçar a produtividade e garantir respostas mais rápidas às exigências do mercado, dos clientes e dos parceiros.
Apesar de décadas de investimento em tecnologias digitais, o papel continua presente em muitos processos empresariais. A ideia de um escritório totalmente sem papel, recorrente no discurso tecnológico desde os anos 70, permanece distante da realidade de grande parte das organizações. Em 2026, a prioridade desloca-se da eliminação do papel para a valorização da informação que circula. O Processamento Inteligente de Documentos assume, neste contexto, um papel determinante, recorrendo à IA para ler, classificar e extrair automaticamente dados de faturas, contratos ou formulários, integrando-os nos sistemas de gestão. Para as PME, este avanço traduz-se numa redução significativa do trabalho manual, na diminuição de erros e numa tomada de decisão mais rápida e informada.
Em paralelo, a sustentabilidade ganha um peso crescente na agenda empresarial. O enquadramento regulatório europeu e a pressão dos mercados obrigam as empresas a monitorizar e reportar dados de ESG (Environmental, Social and Governance) com maior rigor. Muitas organizações, sobretudo de menor dimensão, continuam a lidar com informação dispersa e processos manuais que dificultam a elaboração de relatórios consistentes. A IA surge como um apoio relevante na consolidação de dados, na produção de análises fiáveis e no cumprimento das exigências de transparência e das normativas ambientais.
A cibersegurança continuará igualmente a ser um ponto crítico. Com dados distribuídos entre escritórios, infraestruturas cloud e dispositivos móveis, a proteção da informação exige abordagens cada vez mais preventivas. Em 2026, os sistemas terão de ser capazes de identificar comportamentos suspeitos, bloquear ameaças em tempo útil e assegurar a continuidade das operações num contexto de riscos cada vez mais sofisticados.
A entrada em vigor da Lei da IA da União Europeia acrescenta uma nova dimensão ao desafio tecnológico. As empresas terão de garantir que as soluções de inteligência artificial respeitam princípios de supervisão humana, transparência e controlo, tornando a adoção desta tecnologia não apenas uma oportunidade, mas também uma responsabilidade estratégica.