A Klabin inaugurou o projeto Puma II, em Ortigueira, no Paraná, o maior investimento da história da companhia e o maior investimento privado já feito no estado brasileiro.

Implicou o investimento de €2,45 biliões na instalação de duas novas máquinas de papel, a MP27 e a MP28, ambas em operação e com capacidade produtiva total de 910 mil toneladas por ano.

A primeira fase do projeto Puma II, concluída em agosto de 2021, considerou a construção da Máquina de Papel 27 (MP27), que fabrica o Eukaliner®, papel kraftliner feito 100% com fibra de eucalipto. Dois anos depois, em junho deste ano, houve o arranque da Máquina de Papel 28 (MP28), que tem foco na produção de papel-cartão. O equipamento também simboliza a estreia da Klabin no mercado de papel-cartão branco, reforçando a expansão do portfólio de produtos.

 
«Concebido há mais de dez anos, com a construção da Unidade Puma, entre 2013 e 2016, a conclusão do Projeto Puma II marca uma nova década de crescimento da Klabin. Aumentamos expressivamente a nossa capacidade de produção, ingressamos em novos mercados e empregamos tecnologia de ponta para elevar a qualidade de nossos produtos e alavancar o desenvolvimento sustentável da Companhia»,
diz Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.  

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As duas fases das obras do Projeto Puma II geraram mais de 33 mil empregos, diretos e indiretos. A Unidade Puma recebeu, entre 2013 e 2023, os maiores investimentos da história da Klabin, adicionando 2,5 milhões de toneladas anuais no volume total de produção da companhia.

Para o Puma II, a empresa investiu no projeto da Fábrica de Gaseificação de Biomassa, que permite que um dos fornos de cal da fábrica opere 100% livre de combustível fóssil, reduzindo as emissões de gases do efeito estufa. Atualmente, 98% dos resíduos gerados na operação do Puma II já são reaproveitados. A Fábrica de Sulfato de Potássio, por sua vez, por meio do tratamento de cinzas geradas na Caldeira de Recuperação, obtém a substância utilizada na formulação de fertilizantes.

  
Em termos de reaproveitamento de resíduos, importantes ações estão em operação, como a Fábrica de Ácido Sulfúrico, que processa resíduos industriais, torna a Unidade Puma autossuficiente, assim como a iniciativa de uso do óleo gerado das resinas extraídas após o cozimento de pínus, o Tall Oil, como biocombustível nos fornos de cal.

Hoje, a unidade tem 96% de combustíveis renováveis na sua matriz energética. Também há uma fábrica de Secagem de Lodo, responsável por processar lodos biológicos e terciários gerados nas Estações de Tratamento de Efluentes da fábrica. Este será o primeiro sistema a secar lodo gerado no tratamento terciário de efluentes, com capacidade de até 17 mil toneladas/mês. O lodo seco poderá ser misturado à biomassa para se tornar combustível para as Caldeiras de Força.

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«O Puma II representa um avanço significativo para a indústria de papel e celulose, que busca processos cada vez mais sustentáveis, circulares e eficientes. Estamos orgulhosos por inaugurar oficialmente este Complexo após a fase de expansão. O Projeto é fruto da crença de buscarmos fazer deste um mundo melhor, baseado no potencial do mercado de embalagens renováveis e no trabalho dos nossos colaboradores, clientes e fornecedores, e que tem sido transformador para toda a região, com a geração de renda, postos de trabalho e evolução social», comenta Razzolini.   
 
Em paralelo ao desenvolvimento do Projeto Puma II, a Klabin montou uma operação logística, a fim de facilitar o escoamento da produção para exportação. Ao lado da fábrica de Ortigueira, foi construído um Terminal de Contentores, para os modais rodoviário e ferroviário, com capacidade de levar 125 mil toneladas de celulose e papel em contentores, por mês, até ao Porto de Paranaguá, no Paraná.

Além disso, a companhia também iniciou a operação no Terminal Portuário Klabin (PAR-01), localizado no cais comercial do Porto de Paranaguá. Com capacidade de receber um milhão de toneladas de celulose e papel por ano, o PAR-01 faz parte do pacote de investimento em logística feito pela nos últimos anos. Com a conclusão da segunda fase do Puma II, a Klabin estima movimentar 2,2 milhões de toneladas de papel e celulose por ano, via Paraná.